Os miúdos do fio de nylon...
Os miúdos ajudam-nos quando vêm da escola É o dever deles
não é?
não é?
N
ão podemos tolerar que crianças, para garantir a sobrevivência, sejam obrigadas a trocar a infância e o seu pleno desenvolvimento pelo trabalho.
Infelizmente, entre as leis e a realidade, continuam a existir crianças e adolescentes que não estudam porque são submetidos ao trabalho em condições indignas, privados dos direitos elementares de cidadania. Mais uma vez Portugal é um mau exemplo, como poderão verificar na notícia que "linko" de seguida:
Agachados em cima de um caixote cambaleante, os dois irmãos magricelas vão unindo, com uma agulha e muita paciência, as palmilhas dos sapatos de camurça. Aprenderam mais depressa a coser do que a decorar a tabuada. Eles trabalham há várias horas, com a família, num alpendre escuro, de granito frio e madeira carcomida e onde se misturam os cheiros fétidos do estrume e do bafio.
As grossas dedeiras nem sempre os protegem do cortante fio de nylon, que lhes vai abrindo gretas e deixando cicatrizes na palma das mãos. Não é preciso ser vidente para lhes ler um futuro enegrecido... Pormenor: a cena não se passa num bairro da lata em Calcutá, ou numa província da China, mas a norte de Portugal, numa freguesia rural em Felgueiras!
Infelizmente, entre as leis e a realidade, continuam a existir crianças e adolescentes que não estudam porque são submetidos ao trabalho em condições indignas, privados dos direitos elementares de cidadania. Mais uma vez Portugal é um mau exemplo, como poderão verificar na notícia que "linko" de seguida:
Agachados em cima de um caixote cambaleante, os dois irmãos magricelas vão unindo, com uma agulha e muita paciência, as palmilhas dos sapatos de camurça. Aprenderam mais depressa a coser do que a decorar a tabuada. Eles trabalham há várias horas, com a família, num alpendre escuro, de granito frio e madeira carcomida e onde se misturam os cheiros fétidos do estrume e do bafio.
As grossas dedeiras nem sempre os protegem do cortante fio de nylon, que lhes vai abrindo gretas e deixando cicatrizes na palma das mãos. Não é preciso ser vidente para lhes ler um futuro enegrecido... Pormenor: a cena não se passa num bairro da lata em Calcutá, ou numa província da China, mas a norte de Portugal, numa freguesia rural em Felgueiras!

E mais uma vez acredito que esta notícia passará pelos pingos da chuva, e que, embora denunciada publicamente, ninguém irá "mexer uma palha" para alterar a situação. Ou então, como em muitos outros casos do passado, apenas ouviremos lamentos, quando já for tarde demais.
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