
Vivemos rodeados de injustiças. Os mais fortes empurram e atropelam os mais fracos e privam-nos dos seus direitos. O pobre na terra é como o peixe miúdo no mar: acaba comido pelo de maior porte. É como diz um velho ditado árabe: "Uns pescam e os outros comem o peixe". Quanta injustiça emana desta trivial frase! Quando será que encontraremos a fórmula eficaz que permita àqueles que pescam, comer o seu próprio peixe?
A injustiça está em todo o lado. Existe injustiça no mais pequeno lar, nos campos, nas cidades, nas escolas, nos serviços, na igreja e até nos próprios tribunais. Por todas a parte predomina a lei do mais forte, como na selva. A justiça praticada no sistema é como a teia de aranha, em que só as moscas pequenas ficam prisioneiras. É terrível a sina de um povo cujo sistema judicial é imoral e corrompido, julgando com parcialidade. Por todo o lado encontramos, em lugar de justiça, astúcia e vivacidade, e em vez dos juízos imparciais, é posta em evidência uma vontade arbitrária. É lamentável! A Justiça tirou a “venda” imparcial que lhe tapava os olhos e colocou-a na sua própria ferida.
A injustiça nasceu por geração espontânea; a justiça essa, teve que ser criada. A injustiça, camuflada nos vários apelidos sociais, racismo, discriminação, abusos, exploração, é já uma característica da nossa cultura e da nossa sociedade. A justiça anda tão devagar que envelhece pelo caminho e quando chega, ninguém a conhece porque chega convertida em injustiça. A justiça não é outra coisa senão a conveniência do mais forte. Os nossos governantes deleitam-se estabelecendo umas e outras leis, no entanto, o prazer é maior quando as quebram, como as crianças que, brincando junto ao mar, constroem com grande entusiasmo castelos de areia, para logo de seguida os destruírem entre risadas.
Esta falta de justiça levou alguns a inventarem uma duplicidade de normas a seu belo prazer, mais ou menos qualquer coisa como privatizar os ganhos e socializar os prejuízos… como um estratagema: “Eu ganho e tu perdes. O meu dinheiro é meu e o teu é dos dois”. Nesta “lei”, ao rico que rouba chamam homem de negócios; ao pobre… ladrão. Quando um estranho quebra as regras da decência, é mal educado, quando sou “eu” quem viola essas normas, é porque sou muito original. Se o honesto é fiel aos princípios e à moral, é antiquado. Em contrapartida os “meus” vícios provam que sou bem moderna. Quando aquele outro defende com unhas e dentes o seu ponto de vista, é teimoso e obstinado. Quando sou “eu” que o faço, é porque sou de convicções fortes. Quando um outro se perfuma com exagero, empesta. Mas quando sou “eu” é diferente: emano uma essência oriental que tem algo de fragrância subtil e misteriosa. Tal qual como no cartaz pendurado na porta do armazém de sucata da minha terra: “Compram-se velharias e vendem-se antiguidades”. Pois é... e é assim que se vão safando!
A injustiça está em todo o lado. Existe injustiça no mais pequeno lar, nos campos, nas cidades, nas escolas, nos serviços, na igreja e até nos próprios tribunais. Por todas a parte predomina a lei do mais forte, como na selva. A justiça praticada no sistema é como a teia de aranha, em que só as moscas pequenas ficam prisioneiras. É terrível a sina de um povo cujo sistema judicial é imoral e corrompido, julgando com parcialidade. Por todo o lado encontramos, em lugar de justiça, astúcia e vivacidade, e em vez dos juízos imparciais, é posta em evidência uma vontade arbitrária. É lamentável! A Justiça tirou a “venda” imparcial que lhe tapava os olhos e colocou-a na sua própria ferida.
A injustiça nasceu por geração espontânea; a justiça essa, teve que ser criada. A injustiça, camuflada nos vários apelidos sociais, racismo, discriminação, abusos, exploração, é já uma característica da nossa cultura e da nossa sociedade. A justiça anda tão devagar que envelhece pelo caminho e quando chega, ninguém a conhece porque chega convertida em injustiça. A justiça não é outra coisa senão a conveniência do mais forte. Os nossos governantes deleitam-se estabelecendo umas e outras leis, no entanto, o prazer é maior quando as quebram, como as crianças que, brincando junto ao mar, constroem com grande entusiasmo castelos de areia, para logo de seguida os destruírem entre risadas.
Esta falta de justiça levou alguns a inventarem uma duplicidade de normas a seu belo prazer, mais ou menos qualquer coisa como privatizar os ganhos e socializar os prejuízos… como um estratagema: “Eu ganho e tu perdes. O meu dinheiro é meu e o teu é dos dois”. Nesta “lei”, ao rico que rouba chamam homem de negócios; ao pobre… ladrão. Quando um estranho quebra as regras da decência, é mal educado, quando sou “eu” quem viola essas normas, é porque sou muito original. Se o honesto é fiel aos princípios e à moral, é antiquado. Em contrapartida os “meus” vícios provam que sou bem moderna. Quando aquele outro defende com unhas e dentes o seu ponto de vista, é teimoso e obstinado. Quando sou “eu” que o faço, é porque sou de convicções fortes. Quando um outro se perfuma com exagero, empesta. Mas quando sou “eu” é diferente: emano uma essência oriental que tem algo de fragrância subtil e misteriosa. Tal qual como no cartaz pendurado na porta do armazém de sucata da minha terra: “Compram-se velharias e vendem-se antiguidades”. Pois é... e é assim que se vão safando!
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