A
revolução de Abril constitui um dos mais importantes acontecimentos nos oito séculos da história de Portugal, uma realização da vontade do povo, uma afirmação de liberdade, de emancipação social e de independência nacional.
Iniciada com o heróico levantamento popular, pôs fim a quase meio século de ditadura fascista, pôs fim à guerra colonial reconhecendo aos povos das então colónias
portuguesas o direito à completa e imediata independência, alterou significativamente o enquadramento de Portugal no conceito internacional e realizou profundas transformações políticas, económicas e sociais que abriram na vida do país um novo período da sua história marcado pela liberdade e pelo progresso social.
Revoluções tão profundas não se resumem a um acto revolucionário: constituem um processo que pode ser mais ou menos demorado e acidentado. A revolução de Abril é uma revolução inacabada.
As conquistas de Abril
A revolução de Abril correspondeu, não apenas a condições objectivas da sociedade portuguesa e às necessidades do desenvolvimento económico, do progresso social e do melhoramento das condições de vida da população, mas também à vontade do povo.
A revolução de Abril transformou profundamente a realidade nacional e o posicionamento de Portugal no mundo:
- Instaurou liberdades democráticas fundamentais e direitos básicos dos trabalhadores e dos cidadãos: a liberdade sindical, de reunião, de associação, de expressão, de imprensa, direito à greve;
- Institucionalizou a igualdade de direitos do homem da mulher e os direitos dos jovens;
- Pôs fim à guerra colonial e deu uma directa contribuição para a independência de povos secularmente submetidos ao colonialismo português;
- Institui uma democracia política entre cujos elementos básicos se contam os princípios da igualdade de direitos e da proporcionalidade no sistema eleitoral, o Poder Local democrático e a autonomia regional nas ilhas da Madeira e Açores;
- Liquidou o capitalismo monopolista do Estado e os grupos monopolistas e o seu domínio sobre a economia e a vida nacional, criando com as nacionalizações um sector básico da economia portuguesa em condições de dinamizar o desenvolvimento económico e garantir o interesse público;
- Promoveu o melhoramento das condições de vida do povo: salário Mínimo Nacional, melhoria geral dos salários, subsídio de férias e de natal, redução do horário de trabalho, subsídio de desemprego, pensões e reformas generalizadas a todos;
-Impulsionou importantes transformações e mudanças nas esferas dos ideais, valores, atitudes e comportamentos cívicos, sociais, culturais e políticos;
-Promoveu o direito à saúde, ao ensino e à educação, à segurança social.
(continua)
Iniciada com o heróico levantamento popular, pôs fim a quase meio século de ditadura fascista, pôs fim à guerra colonial reconhecendo aos povos das então colónias

Revoluções tão profundas não se resumem a um acto revolucionário: constituem um processo que pode ser mais ou menos demorado e acidentado. A revolução de Abril é uma revolução inacabada.
A revolução de Abril correspondeu, não apenas a condições objectivas da sociedade portuguesa e às necessidades do desenvolvimento económico, do progresso social e do melhoramento das condições de vida da população, mas também à vontade do povo.
A revolução de Abril transformou profundamente a realidade nacional e o posicionamento de Portugal no mundo:
- Instaurou liberdades democráticas fundamentais e direitos básicos dos trabalhadores e dos cidadãos: a liberdade sindical, de reunião, de associação, de expressão, de imprensa, direito à greve;
- Institucionalizou a igualdade de direitos do homem da mulher e os direitos dos jovens;
- Pôs fim à guerra colonial e deu uma directa contribuição para a independência de povos secularmente submetidos ao colonialismo português;
- Institui uma democracia política entre cujos elementos básicos se contam os princípios da igualdade de direitos e da proporcionalidade no sistema eleitoral, o Poder Local democrático e a autonomia regional nas ilhas da Madeira e Açores;
- Liquidou o capitalismo monopolista do Estado e os grupos monopolistas e o seu domínio sobre a economia e a vida nacional, criando com as nacionalizações um sector básico da economia portuguesa em condições de dinamizar o desenvolvimento económico e garantir o interesse público;
- Promoveu o melhoramento das condições de vida do povo: salário Mínimo Nacional, melhoria geral dos salários, subsídio de férias e de natal, redução do horário de trabalho, subsídio de desemprego, pensões e reformas generalizadas a todos;
-Impulsionou importantes transformações e mudanças nas esferas dos ideais, valores, atitudes e comportamentos cívicos, sociais, culturais e políticos;
-Promoveu o direito à saúde, ao ensino e à educação, à segurança social.
(continua)
3 comentários:
Abril será sempre Abril!
Que viva Abril! Abril da liberdade, Abril da justiça, Abril da igualdade, Abril da fraternidade!
No momento estamos reféns de quem outrora nos libertou, que o diga o Sr. Mário Soares, dito pai da democracia que foi a bóia socialista nas últimas presidenciais. Tenho 33 anos e o que vejo, é um pai baboso dum país onde ele aufere 450.000 contos anuais líquidos e que os vai lavando nas suas duas ricas fundações. Apertar o cinto é só para o povo e infelizmente para as pequenas empresas que são controladas e sugadas até ao tutano.
A manta de facto está curta e o mais fácil é cortar a quem não tem muita voz, porque para a administração pública os tais 700.000 ainda tudo é possível, até porque multiplicando por dois se ganham eleições...mal de quem está fora dessa esfera. De facto os 97% das pequenas e médias empresas é que estão a pagar esta factura dum estado dos mais borucráticos do mundo, foi isso que se conseguiu nestes 33 anos de democracia. Como é possível falar de produtividade quando o aparelho de estado totalitariza todos os sectores da vida pública. São monopólios onde sempre os mesmos se movimentam e onde a liberdade não penetra...Falar do grande capital é falar de somente 3% da actividade económica do país o que não deixa de ser ridículo...
A grande verdade é que ainda vivemos num país verdadeiramente preconceituoso, cheio de medo e ignorante, grosso modo.
Na verdade nem fazem...nem deixam fazer!!!
Enviar um comentário