"...A passividade dos portugueses perante os ataques sucessivos deste governo às suas liberdades e garantias tem de terminar..."A
Edição: Na sequência deste post e depois do resultado de ontem do Programa "Grandes Portugueses", penso ser oportuno ler este artigo, porque apesar de tudo, é reconfortante saber que temos jovens corajosos e conscientes neste país.
s injustiças com que diariamente somos confrontados na nossa sociedade, todos sabemos que são da responsabilidade do governo. Mas, no terreno político, poucas seriam aquelas que avançariam sem o apoio dos que, directa ou indirectamente as consentem. Deste ponto de vista, podemos dizer que as injustiças sociais são mais da responsabilidade dos cidadãos do que possa parecer. Tendo em conta que a democracia é o governo do povo, a sua quota de responsabilidade é um facto, salvo para os que voluntariamente se afastaram do sistema.
Existem muitas formas de nos opormos às injustiças sociais, quer seja reprovando-as pessoalmente nos meios de comunicação, quer exteriorizando colectivamente a nossa repulsa mediante concentrações, manifestações, greves, etc.
No entanto, a opção mais comum perante o abuso de poder ou a injustiça, é o silêncio, pelo menos o "silêncio passivo", aquele que não passa de mero lamento interior, sem a mínima acção de manifesta repulsa. Esse silêncio, em democracia, é com frequência o melhor cúmplice da injustiça.
Quem cala perante uma decisão injusta, converte-se em cúmplice desse acto. E em democracia, o silêncio pode ler-se como um referendo à actuação do poder e em nada beneficia os cidadãos.
A experiência da falta de liberdade de expressão suportada pelos que sofrem um regime político autoritário, ou daqueles que não têm possibilidade nem meios para contestarem as injustiças de que são alvo, contrasta radicalmente com a oportunidade ao exercício do direito à manifestação inerente a uma sociedade livre como a nossa, direito a que unicamente se dá valor, quando o poder o infringe e limita.
Ainda que fosse apenas, por solidariedade com milhões de homens e mulheres que se vêem privados de denunciar a injustiça social, aqueles que nos consideramos protagonistas de um mundo livre, deveríamos sentir a obrigação de exercer com actos e palavras a nossa crítica às políticas anti-sociais, como um símbolo da verdadeira liberdade. Porque, se os povos democráticos silenciam a injustiça, como poderão alguma vez ser referência de liberdade para aqueles que se encontram subjugados?
Há momentos na vida em que calar se torna uma culpa... e gritar alto, uma obrigação. Não teremos calado já o suficiente?
Existem muitas formas de nos opormos às injustiças sociais, quer seja reprovando-as pessoalmente nos meios de comunicação, quer exteriorizando colectivamente a nossa repulsa mediante concentrações, manifestações, greves, etc.
No entanto, a opção mais comum perante o abuso de poder ou a injustiça, é o silêncio, pelo menos o "silêncio passivo", aquele que não passa de mero lamento interior, sem a mínima acção de manifesta repulsa. Esse silêncio, em democracia, é com frequência o melhor cúmplice da injustiça.
Quem cala perante uma decisão injusta, converte-se em cúmplice desse acto. E em democracia, o silêncio pode ler-se como um referendo à actuação do poder e em nada beneficia os cidadãos.
A experiência da falta de liberdade de expressão suportada pelos que sofrem um regime político autoritário, ou daqueles que não têm possibilidade nem meios para contestarem as injustiças de que são alvo, contrasta radicalmente com a oportunidade ao exercício do direito à manifestação inerente a uma sociedade livre como a nossa, direito a que unicamente se dá valor, quando o poder o infringe e limita.
Ainda que fosse apenas, por solidariedade com milhões de homens e mulheres que se vêem privados de denunciar a injustiça social, aqueles que nos consideramos protagonistas de um mundo livre, deveríamos sentir a obrigação de exercer com actos e palavras a nossa crítica às políticas anti-sociais, como um símbolo da verdadeira liberdade. Porque, se os povos democráticos silenciam a injustiça, como poderão alguma vez ser referência de liberdade para aqueles que se encontram subjugados?
Há momentos na vida em que calar se torna uma culpa... e gritar alto, uma obrigação. Não teremos calado já o suficiente?
Edição: Na sequência deste post e depois do resultado de ontem do Programa "Grandes Portugueses", penso ser oportuno ler este artigo, porque apesar de tudo, é reconfortante saber que temos jovens corajosos e conscientes neste país.
8 comentários:
Concordo que as injustiças sociais sejam mais da responsabilidade dos cidadãos porque, em última análise, são eles que na hora do voto não têm "juízo" ou capacidade para discernir entre os que nunca estiveram no governo e aqueles que lá "põem" indefinidamente, sejam "rosas, azuis ou amarelos"!... (mas depois queixam-se!)
Concordo contigo..mas komo eu sou dakelas k gritam e refilam, quando algo n me agrada....eu faço me logo ouvir!!!
boa semana e bjito
É do silêncio que se alimentam a corrupção e a tirania.
Concordo, mas acontece que com este perfil de politica que temos hoje, falar ou não falar e o mesmo que nada, eu digo isso porque sou das que contesta, que diz o que tem a dizer no momento certo e ate hoje não valeu de nada muito pelo contrario.
Obrigado por ter visitado o Alentejo & Sapientia
Infelizmente o Povo ainda continua "surdo e mudo". Aqueles que não nos calamos, não deixaremos de lutar por uma sociedade mais justa e solidária.
Uma Boa Semana.
Felizmente,
ainda há os que não se calam, independentemente dos prós e contras que isso lhe acarreta!! Embora cada vez mais, e na situação do país, calar, consentir ou falar, revoltar, pode levar muitos a pensar se resulta em algo!!
Mas... a liberdade foi-nos dada para demonstrar-mos a nossa revolta!! Até lá... até sermos realmente escutados, ninguem nos cala!!
pois é...belo post vem mesmo no seguimento do meu sobre salazar...
Somo todos responsáveis. Legitimamos as políticas através do voto.
Lamentavelmente, temos pouca consciência, cultura e instrução. Assim vamos entregando a vida a manhosos.
Cpts
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