quinta-feira, agosto 24, 2006

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Rotular pessoas segundo padrões comportamentais e biológicos é uma tarefa um pouco ingrata porque corremos o risco de cometer injustiças. Porque existe quem facilmente rotule os outros, crescem os estereotipos, crescem os preconceitos, cresce uma preguiçosa maneira de pensar, e as pessoas já não se preocupam em conhecer. Olha-se e faz-se o perfil, sem pensar que, cada ser humano tem a sua própria individualidade, mesmo quando se esforça por se enquadrar num grupo social. Mas como aquilo que o Hammer me pede aqui é que me etiquete a mim mesma aqui, se bem que o "auto-rótulo" nunca é algo imparcial.
A sinceridade é um dos meus lemas de vida. Por vezes confunde-se com impetuosidade e nem sempre é bem recebida. Entendo no entanto que é melhor ser brutalmente sincera do que covardemente fingida.
A confiança cega que deposito no ser humano acarreta-me por vezes dissabores e desilusões, e a experiência não me deu ainda aprendizagem suficiente para não voltar a cometer os mesmos erros.
Por acreditar que é possível um mundo melhor, estou sempre disponível para enveredar as lutas necessárias que creio poderem contribuir para esse fim. Não desisto facilmente dos objectivos que me proponho.
Não tenho clube de futebol ou religião, não tenho música, livros ou filmes favoritos. Não fumo, não bebo e como penso que as pessoas não mudam, apenas evoluem,o meu único vício é tentar evoluir e alcançar a paz comigo mesma.

Não querendo ser acusada de quebrar esta corrente blogosférica, já que luto diariamente por quebrar todas as outras, passo o desafio ao VermelhoFaial, ao Leandro, ao António Caeiro e ao MGomes, com um pedido de desculpas antecipado pela ousadia da minha decisão.

1 comentário:

Anónimo disse...

Que bom que você refez esta postagem. Pois não é que eu havia esquecido de fazer minhas etiquetas?