"Uma Verdade Inconveniente" é um documentário de 90 minutos, um apelo urgente, mas também optimista, através do qual o realizador, Davis Guggenheim, tenta alertar as consciências dos cidadãos e da classe política para os perigos do aquecimento global e para a diminuição das reservas de água do planeta.
Tomando como fio condutor as conferências que Al Gore tem dado sobre o assunto, desde a sua derrota presidencial, o cineasta decidiu levar esta mensagem mais longe e a mais pessoas.
Depois de, em Dezembro de 2000, Gore ter aceite a frustrante (e duvidosa) derrota, decidiu operar uma profunda mudança na sua vida pessoal e profissional. O ex-senador retomou uma antiga vocação e passou a dedicar-se exclusivamente às questões ambientais. Nos últimos anos proferiu mais de um milhar de conferências, viajando por todo o mundo, e despertando audiências para um tema que afecta toda a Humanidade.
Defende que, se não houver uma mudança radical na gestão dos recursos e na produção de gás carbónico, em menos de uma década o nosso planeta entrará numa dinâmica catastrófica. O degelo dos pólos, a alteração dos ciclos climáticos, com o eclodir de perturbações meteorológicas extremas, como secas severas, inundações gigantes ou vagas de calor mortais, e a propagação de epidemias são apenas algumas das consequências.
Apesar disso, Gore mantém-se "optimista". Ainda estamos a tempo, acredita, de salvar o planeta. Mas, para que tal seja possível, todos temos que incorporar práticas simples no dia-a-dia - como separar o lixo, utilizar mais os transportes públicos, reduzir o consumo de água quente, regular os termóstatos, plantar árvores... - e sobretudo é necessário que a classe política reveja as suas opções. As grandes tarefas dependem sobretudo dos dirigentes políticos e devem ser adoptadas à escala mundial, defende. Al Gore continua a acreditar que a vontade política também é uma energia renovável.
(in estreia.online)
Tomando como fio condutor as conferências que Al Gore tem dado sobre o assunto, desde a sua derrota presidencial, o cineasta decidiu levar esta mensagem mais longe e a mais pessoas.
Depois de, em Dezembro de 2000, Gore ter aceite a frustrante (e duvidosa) derrota, decidiu operar uma profunda mudança na sua vida pessoal e profissional. O ex-senador retomou uma antiga vocação e passou a dedicar-se exclusivamente às questões ambientais. Nos últimos anos proferiu mais de um milhar de conferências, viajando por todo o mundo, e despertando audiências para um tema que afecta toda a Humanidade.
Defende que, se não houver uma mudança radical na gestão dos recursos e na produção de gás carbónico, em menos de uma década o nosso planeta entrará numa dinâmica catastrófica. O degelo dos pólos, a alteração dos ciclos climáticos, com o eclodir de perturbações meteorológicas extremas, como secas severas, inundações gigantes ou vagas de calor mortais, e a propagação de epidemias são apenas algumas das consequências.
Apesar disso, Gore mantém-se "optimista". Ainda estamos a tempo, acredita, de salvar o planeta. Mas, para que tal seja possível, todos temos que incorporar práticas simples no dia-a-dia - como separar o lixo, utilizar mais os transportes públicos, reduzir o consumo de água quente, regular os termóstatos, plantar árvores... - e sobretudo é necessário que a classe política reveja as suas opções. As grandes tarefas dependem sobretudo dos dirigentes políticos e devem ser adoptadas à escala mundial, defende. Al Gore continua a acreditar que a vontade política também é uma energia renovável.
(in estreia.online)
Acredito que o Mundo seria hoje bem diferente se Al Gore tivesse vencido as eleições há seis anos. E não era apenas em relação às questões ambientais...
Trailer
Estreia hoje.
8 comentários:
de uma coisa podemos estar certos:
o asno que eles têm no poder estaria certamente entre o gado do seu rancho...
e quanto a Al Gore tambem podia, quem sabe, ter sido mais interventivo quando vice-presidente...mas, está algo redimido, apesar de tudo.
Esperemos que o Documentário passe a palavra aos "senhores bushes e companhia"
A vida é uma questão que deve preocupar a todos.
Isto da mudança radical do Al Gore (ainda por cima o primeiro nome é árabe) é bastante dúbio...
Infelizmente as questões ambientais, preocupam poucas pessoas.... E de certo que a eleição de Al Gore, seria notória, mas não só a este nível!! De certo!!
Se calhar, com Al Gore, nunca tinha acontecido o 9/11 e outras atrocidades mundiais ...!
BOM FDS!
Estou plenamente de acordo com o Mentecapto, Al Gore se tivesse sido eleito, não faria a diferença naquele país, porque ali só é eleito quem dá enormes garantias politico/estratégicas aos que mandam realmente nos USA, ou seja, o grande poder económico/militar, a não ser que as consciências do americanos pudessem provocar uma grande alteração ao nível das opções políticas, o que eu acho por enquanto muito dificil.
Al Gore, está a incluir nas suas preocupações politicas, aquilo que de momento é cada vez mais bem recebido por um maior numero crescente de pessoas, a questão do ambiente. Os técnicos de marketing político e o Al Gore sabem do que precisam para lá chegar.
Concordo que o Al Gore não faria da América um país mais democrárico e mais justo, e dou ênfase aos argumentos apresentados pelo MGomes, mas tendo em conta a imbecilidade e a ditadura/tirania do Bush, qualquer um seria mellhor que ele e, quem sabe, alguma coisa não teria sido diferente? Acredito que um dia o povo americano tomará consciência das atrocidades a todos os níveis, cometidas pelos seus governantes e dirá um BASTA!
NOTA: Não sei que acontece com os vossos comentários, mas estão a aparecer-me na caixa de correio completamente alterados, com caracteres estranhos e pouco perceptíveis. Por esse facto tenho de editá-los e com isso desaparece o vosso selo do blog. Peço imensa desculpa mas é a única forma que encontro para poder publicá-los.
acontece o mesmo com os comentário que são depositados nos meus blogs...
sobre o assunto:
resta saber que interesses vêm agora expôr estas "verdades inconvenientes" com tanta avidez. e resta saber se este alarmismo todo criado em torno das alterações climáticas não tem um outro propósito escondido.
há muito trabalho cientifico que ainda tem de ser feito para provar a relação entre o aumento de emissões poluentes e o dito aquecimento global.
deixo no ar só uma dúvida que me assombra: não será esta a melhor das publicidades e propagandas para a inevitabilidade da energia nuclear? al gore não foi subitamente afectado por uma consciência política anti-capitalista, nem tampouco certamente se desinteressou pelo protagonismo político. fica a dúvida...
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