No capitalismo «tudo se compra, tudo se vende». E para tudo se busca uma cobertura ideológica, política e jurídica. Por isso se trabalha afanosamente para que a actual subversão do direito internacional se transforme em lei. Foi o que fez, passados escassos dois dias da divulgação das torturas do pós guerra, o Ministro da Defesa da Grã-Bretanha, exigindo a revisão das Convenções de Genebra, que considerou desajustadas, devendo as leis «adaptarem-se para melhor servir os tempos». E é o que já está em curso com a «reforma» da ONU, nomeadamente com significativas alterações na Comissão dos Direitos Humanos para que aqueles que os violam possam continuar a fazê-lo e, simultaneamente, puderem ser implacáveis com forças políticas e países que seguem percursos independentes e resistem à «Nova Ordem» imperialista
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